quarta-feira, 19 de outubro de 2011

OS SMURFS: Será que os azuizinhos eram vermelhos?

                                                                                                     
Recentemente li um artigo na recomendadíssima revista mundo estranho sobre esse filme.
A fonte de pesquisa passou por Peter Laird (Mirage Studios), Livros: Secrets of Popular Culture (J. Marc Schmidt), O Capital (Karl Marx) e Le Petit Livre Bleu (Antoine Buéno) e outras citações.
A pergunta lançada foi se os azuizinhos smurfs pregavam o comunismo. Schmidt lança desde 1980 essa teoria, apesar do filme render uma bilheteria nada utópica, muito menos científica.
A produtora belga Peyo (dona dos direitos) não se manifestou. A filha do criador dos smurfs Véronique Culliford desmente. Mas dentro de uma investigação controversa colocam-se teorias muito interessantes de se pensar:
1) Eles vivem numa comunidade (ref.:comuna/Marx) que trabalha unida em prol de todos.
2) Assim como no comunismo real marxista, não existe um culto a uma divindade específica ou um líder religioso. Celebram o natal sem a significação cristã ocidental.
3) O vilão Gargamel deseja usar os smurfs em uma poção que cria ouro (metáfora capitalista). Ele é visto como vilão solitário, ganancioso e mal.
4) E a smurfette, a única fêmea (ref.: a opressão feminina em Marx) criada por Gargamel para confundir os smurfs que surgiu feia, morena e maldosa, foi transformada pela magia de papai smurf numa loira boazinha (nesse filme uma cena a compara com Marilyn Monroe).
5) Numa análise visual na trilogia das cores a liberdade é azul, a igualdade branca e a fraternidade é vermelha e essas cores figuram os personagens.
O professor Antoine Buéno os acusa de totalitaristas (nazistas): Papai smurf o ditador, Gargamel uma caricatura de judeus e a Smurfette um ideal de mulher ariana.
Comunistas, nazistas ou simplesmente "coisinhas azuis" é um filme interessante e bem humorado vale a pena ver!

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